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Somos capazes de tomar conhecimento do seu panorama ideológico e metodológico não só pelo que a historiografia dele conta, mas também através do acesso às suas palavras. Através de uma seleção de algumas das suas, de alguma correspondência profissional e do catálogo da sua biblioteca somos capazes de tomar conhecimento direto das linhas de força do seu pensamento. A correspondência entre Ribeiro e Correia da Serra tem uma densidade considerável. Muito desse volume são mensagens de Ribeiro a informar o Diretor da Academia sobre o progresso das visitações aos arquivos. De entre estas cartas, talvez a mais valiosa seja a primeira (BAIÃO, António, A Infância da Academia… ). A 19 de dezembro de 1789 escreve a Correia da Serra contando-lhe que o apoio que está a dar a Avelar e a Mendonça (já referidos neste texto) lhe suscita duas ideias. Primeiro, refere a falta que lhe parece fazer aos estudiosos da História conhecer o conteúdo dos muitos documentos “encerrados” nos arquivos, que ali se tornam inúteis. Daí acaba por decorrer a sugestão a que a Academia Real das Ciências seja o motor de um projeto de indexação dos documentos das várias câmaras e cartórios do reino. (BAIÃO, António, A Infância da Academia … pp.9-8). Nesta mensagem podemos observar a centelha que origina o périplo pelos arquivos, mas podemos também compreender que Ribeiro tem uma perceção dos documentos como repositórios de conteúdos de interesse que devem ser disponibilizados à investigação, sendo que se não se lhes aceder não parecem ter qualquer valor. |
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