![]() |
||||||||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
||||||||||||
![]() |
||||||||||||||
| A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z | Estrangeiros | ||||||||||||||
![]() |
||||||||||||||
Fernando António Piteira Santos nasceu na Amadora, em 1918. Cresceu no seio de uma família de tradições republicanas, sendo filho de Vitorino Gonçalves dos Santos, um militar republicano que participou na revolução do 5 de Outubro de 1910, e de Leonilde Bebiana Piteira. Foi nesse município que passou a sua infância e adolescência, frequentando a Escola Alexandre Herculano, concluindo os seus estudos no Liceu Passos Manuel em Lisboa. Matriculou-se na Faculdade de Direito de Lisboa em 1935 e um ano depois transita para a Faculdade de Letras, optando por fazer o curso de Ciências Histórico-Filosóficas. O jovem Piteira Santos envolveu-se cedo na política e no activismo cívico, pronunciando-se frequentemente sobre o devir da sociedade portuguesa. Há que destacar a sua reivindicação de um patriotismo prospectivo que se opunha ao patriotismo retrospectivo então dominante, pretendendo construir um futuro promissor que em nada se relacionava com a visão tradicionalista do passado português defendida pelo Estado Novo ( Santos, “Considerações acêrca da vida pública e dos meus compatriotas”, 1939, pp. 1 e 8). A sua consciência política terá sido reforçada nesta altura pela colaboração na Seara Nova , pela mão de Vasco Magalhães Vilhena, perfilhando o denominado «espírito seareiro». Já o seu envolvimento no jornal O Diabo a partir de 1938 coincidiu com a adesão ao Partido Comunista. Como tal, a sua participação neste periódico teve uma conotação com o movimento neo-realista , assim associada a uma lógica comunista (Farinha, “Santos, Fernando António Piteira”, 1996, p. 880). |
||||||||||||||