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Refira-se ainda a sua investigação sobre o movimento operário em Portugal, latente ao percurso político de Paul Lafargue . A sua influência fez-se sentir sobretudo pela luta contra as ondas proudhoniana e bakuninista que avançavam sobre a Península Ibérica. Através da leitura da correspondência de Lafargue , Piteira Santos pôde estabelecer os contactos mantidos com figuras como Antero de Quental (que conseguira afastar-se do pensamento de Proudhon), José Nobre França, José Fontana e outros, criando, em articulação com Friedrich Engels, as bases para uma estrutura ibérica do movimento socialista assente nas duas nações a partir da década de 1870 (Santos, “Paul Lafargue …”, 1990, pp. 245-56). Pelo caminho ficou a elaboração de uma História de Portugal que seria publicada pela Alfa, planeada desde inícios da década de 1980 e que o historiador, por razões editoriais e de tempo, nunca chegou a publicar. Nela reuniria alguns dos maiores historiadores portugueses da época como V. Magalhães Godinho, A. H. de Oliveira Marques, A. José Saraiva, José Mattoso , Joel Serrão, João Medina, A. Borges Coelho e J. S. da Silva Dias, entre outros, que assinariam capítulos em seis volumes, partindo da pré-História (num contexto peninsular) e avançando ao longo dos séculos (Espólio Piteira Santos / Actividade Privada / Autor literário / Documentação… / Diversos I / [fls. 3-11]). A orientação e participação em cursos, seminários e conferências sobre variadas temáticas da história contemporânea portuguesa são aspectos a realçar no percurso académico deste historiador. A sua colaboração no congresso dedicado ao 5 de Outubro no Palácio Foz, em 1976, é um dos exemplos dessa sua intervenção, procedendo a um estudo sociopolítico desse momento revolucionário através de correspondência, testemunhos e memórias de figuras da época, fossem republicanas, monárquicas ou socialistas. |
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