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Após a revolução de 1974, Piteira Santos é chamado para a docência universitária na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e mais tarde, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, leccionando cadeiras ligadas à história contemporânea e à teoria da história. Nas primeiras abordavam-se questões e temas de natureza política, cultural, social e económica num sentido interdisciplinar. A cadeira “Introdução ao Estudo de Portugal”, leccionada na Faculdade de Letras, revela isso mesmo ao incluir a condição geográfica do país e do meio envolvente (buscando certamente alguma influência do pensamento de António Sérgio e Jaime Cortesão). Nota-se também um enquadramento de conteúdos políticos nos de foco económico e social, rejeitando assim uma perspectiva voltada unicamente para a história política. Há ainda que sublinhar a incorporação do Estado Novo nos currículos imediatamente após a revolução, traduzindo-se na necessidade de compreender esse passado próximo (Núcleo de Expediente e Arquivo da FLUL / Departamento de História / Programas / Anos Lectivos 1976-1979 / “Programa para a cadeira ‘Introdução ao Estudo de Portugal’”). No segundo tipo de cadeiras leccionadas por Piteira Santos assiste-se ao estudo do conceito de história e do conhecimento histórico, dos objectos de estudo, da interdisciplinaridade e das figuras de maior impacto na historiografia ao longo do tempo. Sublinha-se o ideal de história enquanto ciência e disciplina, inscrita no seu desenvolvimento espácio-temporal e acompanhando as tendências e correntes de pensamento de cada época. Assim, o estudo de diferentes metodologias e concepções é igualmente incorporado nos programas. E além de abordar figuras internacionais, a atenção dada a cronistas, historiadores e escritores portugueses é significativo na valorização das tendências estrangeiras e nas suas recepções em Portugal ( idem / Departamento de História / Programas / Anos Lectivos 1983-1985 / “Programa ‘Teoria das Fontes e Problemática do Saber Histórico’”). |
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