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Tratava-se igualmente de analisar algumas questões através de conceitos-chave, nomeadamente o “carácter de classe” na natureza da própria revolução (Santos, “O 5 de Outubro e a História…”, 1976, pp. 29-54). Paralelamente, a sua participação na conferência dedicada ao fascismo em Portugal versava sobre a integração e articulação do Estado Novo com movimentos conservadores, autoritários e fascistas do século XX através das características presentes na sua génese. A sua vida pública após a revolução pode ser caracterizada pela afirmação de um ideal de cidadania, buscando a defesa da democracia e dos seus ideais pelo debate, exposição de ideias e denúncia de fenómenos que, em seu entender, não se coadunavam com o regime democrático. Mas há que considerar ainda o seu pensamento crítico e a firmeza em determinados ideais, o que certamente dificultou (quando não impediu) cedências ou até filiações políticas (Cunha, “Santos, Fernando António Piteira”, 2000, p. 398). Nesse sentido, integrou múltiplas comissões, associações e organizações de natureza vária, como a Comissão de Luta Anti-Fascista , a União de Resistentes Antifascistas Portugueses, a Comissão do Livro Negro para o Fascismo, dirigiu os serviços culturais da Câmara Municipal de Lisboa entre 1974 e 1975 e colaborou com a RTP no programa “Crónica do Século”. Mas Piteira Santos também teve importante participação em jornais e revistas. Além da sua colaboração n’ O Diabo , o historiador escreveu vários artigos e recensões dispersos na Seara Nova , na Vértice , no República , no Ler , no Portugal Democrático , entre outros. O que tomou proporções ainda mais expressivas após a revolução de 1974, colaborando também no Jornal de Letras , no Público , no Diário de Notícias e no Diário de Lisboa (do qual foi director-adjunto e onde assinava a sua rubrica mais conhecida: “Política de A a Z”). |
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