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Na obra votada à presença de Raul Proença na Alma Nacional e à sua relação com António José de Almeida, Piteira Santos analisa a obra e o pensamento político do jovem intelectual num contexto de movimentações revolucionárias que levaram ao 5 de Outubro de 1910. É também a afirmação de uma lacuna que fora deixada relativamente ao estudo desse periódico, na colectânea Obra Política de Raul Proença publicada pela Seara Nova em 1972, como o próprio autor refere (Santos, Raul Proença e a Alma Nacional , 1979, pp. 13-5). Mas o historiador também apresenta aspectos teóricos da sua percepção da análise historiográfica, afirmando que a história (destacando o passado próximo) devia “(…) responder às interrogações (…) das outras ciências do homem e da sociedade”. Nestes termos, abria-se o ofício de historiador à própria sociedade e aos problemas do tempo hodierno, pressupondo uma ideia de história-problema (Santos, Raul Proença e a Alma Nacional , 1979, pp. 13-5). As suas investigações também passaram pelo estudo da obra e do pensamento de António Sérgio. Sublinha-se aqui o seu artigo “António Sérgio: o escritor e o discurso ensaístico” (1982), onde o autor caracteriza o método ensaístico de Sérgio: o uso da razão, a problematização constante, a abertura de novas perspectivas , a rejeição de dogmas, entre outros aspectos (Santos, “António Sérgio…”, 1982, pp. 7-15). Eram elementos que já tinham sido indicados num outro artigo publicado três anos antes, intitulado “Notas de introdução a uma leitura de Sérgio” (1979), onde já se afirmavam algumas destas ideias. Mas também se manifestavam outras características, como a recepção de ideias de vários autores sobre o ensaísta e a própria condição de escritor (Santos, “Notas de introdução…”, 1979, pp. 155-58). |
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