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A sua última lição, votada à transição do absolutismo para o liberalismo em Portugal, foi proferida na Faculdade de Letras de Lisboa a 30 de Junho de 1988. Além de uma breve evocação do seu percurso na referida faculdade desde os tempos de estudante até à docência, o historiador pretendia estimular debates sobre a identidade nacional portuguesa através de um diálogo com outras áreas do saber, nomeadamente a geografia e a sociologia – em duas palavras, um debate sobre Portugal enquanto “problema histórico” (Santos, “Do «Antigo Regime» ao Portugal Liberal”, 1988, pp. 16-7). Não menos importante foi a intervenção de Borges de Macedo neste evento, reiterando as qualidades de intelectual e cidadão que caracterizavam Fernando Piteira Santos (Macedo, “Na última aula do professor…”, 1988, pp. 11 e 13). A partir de 1974 há uma intensificação da actividade de Piteira Santos enquanto autor de obras científicas. Um exemplo disso é o capítulo de sua autoria na História Contemporânea de Portugal , dirigida por João Medina, onde escreveu sobre o reinado de D. Maria I e de D. João VI, as invasões napoleónicas e a Monarquia Constitucional – à sua maneira, complementando a obra Geografia e Economia da Revolução de 1820 . A apresentação destes eventos é construída numa perspectiva predominantemente político-militar, embora o autor não se coíba a referir o impacto social e económico de determinadas forças presentes nas épocas - a abertura dos portos brasileiros aos navios ingleses, o desenvolvimento socioeconómico do Brasil durante a estadia dos Bragança ou a intervenção do povo – com destaque para a burguesia – na « Martinhada » (Santos, “D. Maria I – D. João VI: …”, 1990, pp. 56-7 e 67). |
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