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Não só a geografia, a linguística e a história dos povos e dos estados conheceram então um incremento e um desenvolvimento notáveis, como a literatura, o direito e as instituições foram objecto de uma aturada análise documental e de ambiciosas teorizações, tanto a nível de cada colectividade humana, como das suas relações e enriquecimentos mútuos. Como é lógico, a história dos principais impérios, europeus e ultramarinos, foi objecto de curiosidade por parte de eruditos e de um público ávido de novos conhecimentos e de leituras sistematizadas e fundamentadas. O passado e presente dos povos e estruturas políticas da Alemanha, Sublime Porta, Santa Sé, França, Inglaterra, Itália, Espanha, Portugal e Brasil foram encarados com novas metodologias e ferramentas intelectuais, criadas pela escola histórica alemã e pelas historiografias francesa e inglesa. Foi o caso das obras de Ranke, nas décadas de 1820 a 1840 e de um complexo projecto historiográfico, sob a direcção editorial de Arnold Heeren e de Friedrich August Ukert, iniciado em 1829 e apenas terminado em 1902. Tratou-se de uma história geral de todos os Estados europeus, a qual acabou por conter 125 volumes. Henrich Schaefer encarregar-se-ia dos tomos dedicados a Espanha e a Portugal (no primeiro caso, continuando o trabalho iniciado por Friedrich Whilelm Lembke). |
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