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O próprio Schaefer queixar-se-á, na sua Geschichte von Portugal, da escassez de fontes e histórias de Portugal publicadas em língua alemã. Lamenta, no prefácio ao segundo volume da obra (1839), a ausência de histórias críticas de Portugal, em línguas de fácil acesso: «O autor não gozava da vantagem que possuem os historiadores dos outros Estados europeus, cuja história já por várias vezes fora narrada em alemão ou num idioma conhecido» (História de Portugal desde a fundação da monarquia..., vol. V, 1899, p. 454). E fala mesmo no «estado lastimoso em que se encontra a literatura histórica portuguesa na Alemanha» (e quiçá também em outros países?)». Já no prefácio do primeiro volume (1835) confessara a dificuldade sentida em «conjugar os estudos históricos, inevitáveis em propósito tal, com a historiografia destinada à maior classe dos alunos a cargo da educação pública» (Idem, p. 453). Ou seja, em acumular as funções de professor universitário e de historiador. |
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