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Mesmo a partir da edição original da Geschichte von Portugal, o impacto sobre dois destacados historiadores nacionais, Coelho da Rocha e Alexandre Herculano, terá sido significativo. Publicando ambos, respectivamente, em 1841 e em 1842, duas das suas obras de referência, foram influenciados pelo exemplo de Schaefer na busca de uma historiografia científica e crítica, segundo as palavras de Jorge Borges de Macedo (Da História ao Documento..., Lisboa, 1995, pp. XXIV-XXV). No caso do Ensaio sobre a história do governo e da legislação de Portugal..., a obra mais importante de Coelho da Rocha, as três primeiras edições, datadas de 1841 a 1851 (esta póstuma), não citam directamente Schaefer. A situação é diferente com Alexandre Herculano, que cita e elogia com frequência o autor alemão. Aliás, já vários especialistas da obra de Herculano têm destacado o paralelismo entre a historiografia germânica do século XIX – convencionalmente conhecida como escola histórica alemã – e a sua filiação e apropriação, por parte de Alexandre Herculano. Doellinger (Elogio histórico de Alexandre Herculano..., Lisboa, 1910 [1878], p. 21), Consiglieri Pedroso (Alexandre Herculano..., pp. 55-56) e, no século XX, Vitorino Nemésio e Albin Eduard Beau estabelecem paralelos entre as obras de Schaefer e de Herculano. |
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