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Academia Portuguesa da História I (1936 – 1974)I / | ||||||||||||
Na secular: Memorias para a Historia de Portugal que compreendem o Governo de….do anno de….até o anno de….dedicadas a El-Rey D. João V, nosso Senhor, aprovadas pela Academia Real da Historia Portuguesa, escritas pelo Academico F…”. O esquema final das obras de conjunto a elaborar - Historia Ecclesiastica destes Reynos, e depois tudo o que pertencer a toda a Historia delles, e de suas conquistas - seria o seguinte: Dedicatória ao rei; Prólogo, onde se explicará “tudo o que for preciso para a intelligencia das Memorias, com a notícia dos livros impressos e manuscritos… lugar, anno e nome do Impressor, e a forma do volume e o numero de paginas que tem”. Segue-se o “index por alfabeto, das abreviaturas dos appelidos, e obras dos autores…”. Vem depois a “Taboa Chronologica”. - A obra será dividida por “Livros, capitulos, paragrafos e numeros, e estes correrão sucessivamente desde o primeiro até o ultimo paragrafo de hum, ou mais volumes…” - Os anos “se hirão apontando nas margens, e nellas irão os authores, livros e documentos alegados…”. - “De huma Historia só se tratarão na outra aquelles sucessos que forem inseparaveis della e nas margens das Memorias Ecclesiasticas se allegarão os Authores das Memorias Seculares, e nestas os das Memorias Ecclesiasticas…”. Todas as dúvidas teológicas ou jurídicas que surgissem seriam comunicadas ao director e censores “… para que as repartão pelos Academicos, que estão destinados para este fim”. Finalmente, dispunha-se: “Não se farão dissertações, ou notas separadas das Memorias no fim dos Livros, e Capítulos, porque no mesmo contexto se hão-de tratar as duvidas, com a liberdade que permite este género de Historia, sem obrigar a quem a lê a que vá buscar a outra parte a resolução das questões”. Ao longo das posteriores sessões da Academia Real, que sempre contaram com as contribuições dos académicos nomeados, multiplicaram-se as questões, as dúvidas, os esclarecimentos e até os acesos debates. Porém, nenhuma das Histórias se completou. Contudo, fique afirmado o muito labor de alguns destes homens, traduzido nas cartas, nos catálogos, nos cadernos de apontamentos, enfim, nos “papéis” entregues para análise aos censores…, a maioria dos quais foram impressos na época. Outros ficaram à espera de posterior tratamento, vindo a ser utilizados quando o Padre Luís Cardoso organizou as chamadas “Memórias Paroquiais”. Seja certo também o crescimento da Instituição, com toda a protecção régia, traduzida em rendas, favores, facilidades, de que são exemplo a livre entrada nos Arquivos ou a entrega à Academia da responsabilidade pela Defesa e Conservação dos Monumentos Antigos. |
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