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Academia Portuguesa da História I (1936 – 1974)I / | ||||||||||||
Para idêntica categoria foram escolhidos os seguintes brasileiros: Basílio de Magalhães, Gilberto Freyre, Jónatas Serrano, Roberto Simonsen e Tobias do Rego Monteiro. Nas palavras do Presidente, “… ficando assim completos os quadros de académicos titulares e supranumerários portugueses e brasileiros, entrará com certeza a Academia em trabalho activo para auxiliar o Governo no brilho que deseja dar à dupla comemoração dos Centenários em 1939-1940”. Entre as várias propostas de acções comemorativas que foram surgindo, parece de importância destacar a de Afonso de Dornelas, que consistia em “… obter a reprodução de selos existentes nos arquivos e bibliotecas oficiais e particulares…” Sugeria que, “… imediatamente se estudasse a forma de levar a efeito a organização duma oficina de reprodução… o que foi plenamente aprovado”. Em consequência, reuniram-se vontades, viabilizando a hipótese de que “… na comemoração dos Centenários, a Academia pudesse fazer uma exposição de reproduções de selos portugueses desde a fundação da Nacionalidade, pelo menos até D. João IV”. A proposta viria a ser aprovada por despacho do ministro, de 9 de Maio, e comunicada à Academia pelo ofício 322 do respectivo gabinete, a 13 de Maio do mesmo ano. O objectivo concretizou-se e a colecção encontra-se, até hoje, na Academia Portuguesa da História. Assim foram trabalhando estes homens de elevada craveira intelectual e saber histórico que, rodeando o Presidente, deram forma ao projecto das comemorações cujo programa específico foi lido, em Maio do mesmo ano, pelo Ministro da Educação, às Academias das Ciências, Belas Artes e História. Esteve presente o Secretário-Geral, Afonso de Dornelas que, em reunião do conselho de 20 desse mês, comunicou aos restantes membros o que nele se pedia à Academia: Entretanto, o Presidente, Doutor António de Vasconcelos, fora nomeado, a 11 de Abril, como membro da Comissão Nacional dos Centenários. |
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