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Academia Portuguesa da História I (1936 – 1974)I / | ||||||||||||
A actividade da Real Academia manteve-se com grande dinamismo por mais de meio século, podendo, no trabalho dos respectivos titulares, buscar-se as bases de uma história científica. E, fundada para escrever a História, a Real Academia haveria de desempenhar também um papel fundamental como editora, com o privilégio de estar isenta de censura externa! O seu último acto público ficou assinalado em 1777, no dia do aniversário da Rainha, quando, como era tradição, fez o discurso oficial diante D. Maria. A partir de então, a sua existência é omissa, sem que, no entanto, tivesse sido extinta. Papel de igual relevância, sobretudo em matéria de publicações, haveria de ter a Academia Portuguesa da História, sua continuadora, ao renascer das suas cinzas ainda fumegantes. A respectiva Comissão Instaladora, nomeada pelo Ministro da Educação, era assim constituída: Afonso de Dornelas Cisneiros, António Eduardo Simões Baião, António Garcia Ribeiro de Vasconcelos, Caetano Maria de Abreu Beirão, Luiz Teixeira de Sampaio, Manuel Maria Múrias Júnior e Possidónio Mateus Laranjo Coelho. Esta Comissão reuniu cinco vezes, sempre no gabinete do Ministro e sob a sua presidência. Nesses encontros foram tratados diversos assuntos de ordem prática, nomeadamente a hipótese dos académicos a nomear, projecto de insígnias, colar e medalha comemorativa. Cinco meses decorridos sobre o início dos trabalhos, a 22 de Dezembro, o Ministro da Educação, Carneiro Pacheco, nomeava, em cumprimento do artº. 5 dos estatutos da nova Academia, o respectivo Conselho, sendo a publicação feita no D. G. nº. 302, de 28 desse mês. Era constituído por quantos haviam integrado a Comissão Instaladora, mas agora distribuídos por cargos: Presidente: António Garcia Ribeiro de Vasconcelos; Vice-Presidentes: Luiz Teixeira de Sampaio e António Eduardo Simões Baião. Secretário Geral: Afonso de Dornelas; Vice-Secretário Geral: Pedro Tovar de Lemos (Conde de Tovar); Censor: Manuel Maria Múrias Júnior; Revisor paleógrafo: Possidónio Mateus Laranjo Coelho. Em cumprimento do artº. 24 dos mesmos Estatutos, o Ministro nomeava ainda os primeiros vinte e cinco académicos titulares fundadores, que incluíam os nomes eleitos para o Conselho: Abel Fontoura da Costa, Alfredo Pimenta, António Augusto Esteves Mendes Correia, Augusto da Silva Carvalho, Carlos Malheiro Dias, Damião Peres, Fernando Martins de Carvalho, Francisco Rodrigues, Henrique de Campos Ferreira Lima, Joaquim Bensaúde, Jordão Apolinário de Freitas, José Leite de Vasconcelos Pereira de Melo, José Maria de Queiroz Veloso, José Maria Rodrigues, Júlio Dantas, Luís Teixeira de Sampaio, Manuel Paulo Merêa, Marcelo José das Neves Alves Caetano e Reinaldo dos Santos. |
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