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Academia Portuguesa da História I (1936 – 1974)I / | ||||||||||||
Para as Comemorações da Fundação da Nacionalidade prepararam-se as seguintes: “Documentos Medievais Portugueses, publicados pelo Dr. Rui Pinto de Azevedo; Relatório acerca da localização da batalha de Ourique, pelo Tenente-Coronel Augusto Botelho da Costa Veiga; As origens do executor testamentário, pelo Doutor Manuel Paulo Merêa; Memórias do Mosteiro de Pombeiro, publicadas pelo Dr. António Baião; Os forais medievais vimarenenses, pelo Dr. Alfredo Pimenta; Memórias do Mosteiro do Paço de Sousa, publicadas pelo mesmo académico; Crónica da fundação do mosteiro de S. Vicente de Lisboa, por Afonso de Dornelas. Comemorativas da Restauração da Independência – Embaixada do Conde da Vidigueira, Marquês de Nisa – Cartas originais a ele dirigidas pelo Governo português; Cartas dos Governadores da Província do Alentejo a el rei D. João IV e Cartas de Sua Majestade D. João IV, todas publicadas pelo Dr. Possidónio Mateus Laranjo Coelho; A Rendição das Guarnições Castelhanas em 1640, pelo Capitão Gastão de Melo de Matos; José Pinto Pereira Vedor da Fazenda Geral da India e Conselheiro Ultramarino de El-Rei D. João IV, pelo Capitão Charles Ralph Boxer; Figuras e Episódios da Restauração, pelo Dr. António Rodrigues Cavalheiro e por Luiz Pastor de Macedo; Cartas de D. João IV a D. João da Costa (Conde de Soure), pelo Dr. António Rodrigues Cavalheiro; A Europa e o Domínio Filipino em Portugal, pelos Drs. António Rodrigues Cavalheiro e Luiz Vieira de Castro; Gente das Ilhas na Guerra da Restauração, pelo Dr. João Cabral do Nascimento; A Acção Diplomática de Portugal no Congresso de Vestefália, pelo Dr. Eduardo Brasão e O Brasil e a Restauração de Angola, pelo Dr. Gustavo Barroso”. Entretanto, a vida académica continuava a manifestar vitalidade, como se prova na acta da sessão de 4 de Setembro. Por ela podemos constatar que, nesta data, haviam já sido entregues ao Senhor Presidente da República “… os três primeiros volumes publicados… e a medalha comemorativa da sua fundação, por cujo acto ressurgiu a Academia Real da História…”. Na mesma sessão, o Doutor Caeiro da Mata, que presidiu, referiu-se, conforme se pode ler na respectiva Acta, “…à forma excepcionalmente significativa como o Senhor Presidente do Conselho de Ministros recebeu exemplares dos mesmos volumes e da sobredita medalha. Igualmente o Senhor Ministro da Educação Nacional teve palavras de muito louvor para a actividade da Academia, motivo que muito o satisfez, porquanto teve a felicidade de ser o seu ressurgidor”. |
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