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Borges de Macedo considerava o quadro do autor ainda válido na segunda metade do século XX. Ao procurar o produto dominante por época (a terra, o açúcar, a pimenta, o ouro, o vinho), não o pretendia apresentar como exclusivo e, quanto à cronologia ou periodização, aceitava uma concepção audaz para o seu tempo, 1128-1411 (e não 1383-85), 1411-1557 (fim do reinado de D. João III e não 1580) e 1557-1640. Considerava, na história económica, as condições geográficas, demográficas, as condições do trabalho, as finanças do Estado, a sua participação no comércio, procurando a compreensão global, e nesta atitude estava próximo da de Oliveira Martins. Estas questões são evidentes na sua participação na História de Portugal de Damião Peres, no diferente peso que a cada aspecto confere, nas sínteses dos volumes II (1929), III (1931) e V (1933). Após a sua morte, Damião Peres não o substituiu por outro historiador: encarregou-se, pessoalmente, das sínteses de história económica nos volumes seguintes. |
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