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Esta obra é citada pelo Arquivo Histórico Português em 1909, mas só em 1916 se regista a sua primeira colaboração nesta revista, com o artigo " A evolução do sebastianismo". Em 1917, novo artigo sobre a missão de Pombal em Viena. A obra sobre o Marquês e a sua época justifica a atenção da Academia das Ciências. Pertence-lhe a primeira apresentação crítica desta obra. Data da sessão da Classe de Letras de 12 de Maio de 1910 o parecer redigido pelo secretário Cristovão Ayres acerca da sua candidatura a sócio. Nele o relator apontava a base da sua apreciação, as obras O Marquês de Pombal e a sua época e Os Jesuítas no Grão-Pará: “Bastaria o primeiro d’estes livros para constituir titulo idoneo à admissão deste escriptor, mas bom preceito é que a obra de um candidato à honra de ser admittido no gremio d’esta douta corporação seja considerada no seu conjuncto”. No que respeitava a obra sobre Pombal, figura que o relator elogiava quase panegiricamente, seria necessário, para o estudo da sua personalidade e acção, " um grupo de homens de letras, ou melhor ainda(...) uma Academia". Enquanto se não realizava tão vasto estudo, “para aplaudir, para louvar, para animar são os trabalhos como os do sr. Lucio de Azevedo, que num lúcido, imparcial, e desenvolvido resumo nos apresenta a vida e a obra de Pombal, à luz de uma crítica exercida sobre documentos autenticos”, com relevo para a Colecção Pombalina pertencente à Biblioteca Nacional. |
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