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Mas embora esses textos revelem, de modo aberto e crítico, dimensões habitualmente ocultadas da realidade colonial, também permitem verificar que Jorge Dias, que deixou entre os Macondes, tal como a mulher, a lembrança de um “branco” radicalmente diferente – pelo trato e empatia - dos outros a que estavam habituados (H. West, Inverting the Camel’s Hump..., p. 64), nunca pôs em causa a legitimidade da dominação portuguesa. Mesmo nos relatórios, que antecedem em escassos anos o início do confronto armado anti-colonial, reivindica mudanças que permitam a continuidade da nação pluricontinental (R. Pereira, “Introdução à Reedição de 1958”, XXVIII-LlI). |
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