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A origem social e a educação dotaram Jorge Dias de importantes capitais culturais e sociais. Poliglota, dominava os idiomas científicos mais importantes: o francês, o inglês e o alemão. Isto permitia-lhe não só aceder à bibliografia internacional, como fazia dele alguém com quem não podiam concorrer os etnógrafios autodidactas em Portugal ou os administradores coloniais interessados pela etnografia colonial. Estes factos devem ser tidos em conta para compreender o à vontade com que se moveu desde logo nos círculos da etnologia europeia do pós-guerra ligados à preservação das artes e tradições populares. Fez parte da Comissão Internacional das Artes e Tradições Populares (CIAP), futura SIEF (Sociedade Internacional de Etnologia e Folclore) e do primeiro conselho editorial da revista Ethnologia Europaea (Ernesto Veiga de Oliveira, Prefácio a Os Arados Portugueses....). E devemos tê-los presentes para entender o seu percurso ascendente no campo científico. . |
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