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Segundo ele, há “três fases fundamentais na vida da humanidade”: uma inicial, de expansão, em que o homem necessitava de áreas extensas em que pudesse matar a fome, despersando-se, assim, pela Terra; a fase seguinte, no Neolítico, inaugura-se com a agricultura, a sedentarização, a estratificação social, a busca de riqueza e o conflito, emergindo uma cultura, a grega, que traz consigo formas superiores de conhecimento, cultura essa que será difundida pelos romanos, que difundem uma civilização superior. Finalmente, surgido das ruínas do Império romano e dos embates com os povos germânico, o cristianismo, suavizador dos costumes, e portador de um ideal de fraternidade humana, impor-se-ia. Os portugueses, continuadores das dinâmicas do Neolítico, que os levam a dilatar o Império – como os romanos – são apresentados como desempenhando a parte mais importante da terceira fase, espiritual, a da dilatação da Fé (J. Dias, A expansão ultramarina portuguesa à luz da moderna antropologia, 1956, pp. 150-153; J. Dias, Antropologia Cultural, 1965-66, pp. 163-175). |
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