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Mas Jorge Dias está distante dos temas e conceitos da produção anglo-americana que, desde os anos cinquenta, incide sobre a Europa mediterrânica e no âmbito da qual José Cutileiro (1971) viria a realizar uma investigação nos anos sessenta. Esta, com a sua ênfase na desigualdade económica e social que estruturava a sociedade alentejana, dava uma imagem de um Portugal rural em absoluto contraste com a sua, centrada no Norte, onde a assimetria na posse da terra não assumia o carácter extremo das terras meridionais. O seu conhecimento da antropologia francesa também surge sobretudo ligado a etnólogos e estudiosos do folclore que já se afirmam antes da Segunda Guerra Mundial, a alguns africanistas que escrevem posteriormente, sendo praticamente nulo o impacto do estruturalismo. |
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