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A narrativa histórica (sumida na duração instante), inquirindo a oposição hegeliana, continuidades / descontinuidades (OC, V, p.306), é a “poeira” da qual se devem resgatar “os conteúdos e formas de vida que servem de fundamento ao processo histórico” (Idem, p.299). Refutando infradeterminações ou reduções sociologistas e economicistas à história da cultura, tal como o materialismo as exigia, não deixa de ler exemplarmente a versão sombartiana da biografia moderna do capital que Marx indiciara. Mas na exegética da decadência e resistência dos arcaicos códigos clerical-nobiliárquicos face à irrupção Moderna do mundo (Renascença, o século do génio, Luzes) e à experiência burguesa do Tempo, aduz: “a imobilidade nas condições materiais da vida foi acompanhada, ou antes precedida, da imobilidade sentimental”, pois “as ideias não se transmitem mecanicamente como coisas exteriores ao homem” (Idem, pp. 305-06). |
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