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No antigo dissídio que parece presidir à própria história da filosofia, abraça a clara construção eidética e platónica do Saber, que o neokantismo melhor revela. Filosofar, longe do formalismo lógico-escolástico do Organon, “infecundo” pensamento, é ars inveniendi movida pelo “imperioso desejo de descobrir alguma coisa de novo”(OC, I, p.11). Não só a ciência se destina a achar; nem apenas a experiência acha. Com efeito, JC não inferindo a fundamentação das ciências da Filosofia, «ciência dos primeiros princípios» na lição de Aristóteles, refém da lógica argumentativa e serva da sua linguagem, postulava uma relação outra entre Filosofia e Ciência que “não podia estar sujeita aos imperativos de uma racionalidade vertical, mas devia saldar-se numa permanente reflexão epistemológica respeitadora da autonomia (não digo independência) de ambas as formas de saber” («Joaquim de Carvalho e a História», Homenagem ao Doutor Joaquim de Carvalho no 1º Centenário do seu nascimento, Boletim da Biblioteca da Universidade de Coimbra, 42.º, 1994, p.10). |
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