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JC certifica irrefutável signo ético e deontológico num corpus universitário pouco atreito a observá-lo: em 1919, demarca-se da purga «democrática» que visa eliminar os docentes «germanófilos» e monárquicos (entre eles, Salazar) e estaca a permanência da Faculdade de Letras, extinta pelo ministro Leonardo Coimbra (“devia desaparecer, porque, existindo agora as Universidade de Lisboa e do Porto, não há necessidade de manter uma terceira Universidade cuja existência é apenas um respeito às tradições” – A Manhã, n.º 774, 21-V-1919) que, em encoberto conluio com o ex-teólogo Alves dos Santos, mantém o plano depois ganho de criar a Faculdade de Letras do Porto, espécie de paraíso catedrático onde docentes licenciados se doutoram por decreto. É o republicano Carvalho quem exige, em plena guerra religiosa e contra a recusa do governo jacobino, que um seu colega, o então padre Gonçalves Cerejeira, ingresse na docência por mérito exclusivo. |
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