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Sílvio Lima, no esteio do mestre, acusa o movimento anti-inovador, pois concessões a qualquer novidade foram “neutralizadas, dentro dos dogmáticos princípios da tradição metafísico-peripatética” (Sílvio Lima, um místico da razão crítica (da incondicionalidade do amor intellectualis), 2009, p.540). Ontologizar ou adjectivar a questão, mormente não cindindo Carvalho (e a geração de 1914 de Ortega) o arreigado patriotismo do convicto europeísmo e, como “Europeu, sempre atento ao apelo da conciliação e da unidade espiritual do Mundo” (OC, III, p.349), seria desvirtuar o que, ab ovo, constituía o inovador requisito metodológico do programa que originara. Só na área pluridisciplinar dos estudos históricos da cultura a inquirição filológica e hermenêutica da filosofia faria sentido. O «objecto» desobjectivara-se: “o que importa não é que haja uma coisa com o nome de História da Filosofia em Portugal”, anota em 1952, “mas o que se fizer com este título se faça pela única forma séria segundo a qual as coisas se devem fazer, que é fazê-las bem feitas” (OC, VIII, 239). Era (e é) o substantivo quesito, mesmo se atravancado pelo advérbio sofista.
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