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Nunca perdendo a esperança de que um dia Povo e Elites se harmonizem numa ressurreição salvadora, como aconteceu em 1383, nas descobertas, na Restauração, na epopeia da formação do Brasil, e que quisera ver na República em Portugal. Fins dos anos Vinte e Trinta que passa em França e em Espanha, investigando e ensinando. Em 1940, por força da invasão alemã da França, reentrava em Portugal. Contudo, a sua actividade de republicano revolucionário não estava esquecida e o ditador não perdoava. Logo seria preso, e com outros enviado para o Forte de Peniche e “banidos da Pátria para o estrangeiro” (Elogio Histórico de Bernardino Machado, p. 35). Generosamente o acolhia então o Brasil. E passa a trabalhar no Gabinete Português de Leitura e na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Mais: em 1944 ingressa como professor no Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores, escola de formação dos diplomatas brasileiros. Aí regeria as cadeiras de História da Cartografia do Brasil e de História da Formação Territorial do Brasil – de 1944 a 1950 – no seguimento da organização da Mapoteca do Itamaraty de que estava encarregado desde 1942 e que deveria servir de suporte às investigações empreendidas para a realização de um nunca concretizado Atlas Histórico do Brasil. Tratava-se de rever a História do Brasil que considerava já objecto dos seus estudos predilectos. |
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