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Longos anos passados nos arquivos, quer nos portugueses quer nos estrangeiros, levaram-nos a dar uma importância crescente à criação anónima e colectiva.” (“A História e o Historiador”, p. 5). A partir de 1916, pois, menos retórica, menos Oliveira Martins – o autor de biografias históricas – e atenção à escrita dos historiadores que estão a seu lado, escrevendo e pesquisando, sobretudo a Luciano Pereira da Silva. É de crer que o autor de A Astronomia dos Lusíadas tenha tido um papel do maior destaque nesta fase preparatória do futuro historiador. Cortesão leu-o atentamente, estudou-o – referir-se-á à “proficiente segurança” com que apresentava as suas provas “com uma documentação e uma lógica admiráveis.” (“Afirmações da consciência nacional: VI. Civilização portuguesa”, p. 67). Conjugar as fontes num encadeamento verosímil, na plena consciência do processo, aspecto fundamental das grandes construções futuras do poeta-historiador. Segurança, documentação, encadeamento lógico no espírito da época, provas. Ainda o elogio embalado numa escrita vibrante. |
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