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Esta tarefa de patriotismo humanista não cabe só às escolas ou aos meios de instrução popular. Nela devem colaborar os jornais, dando conscienciosas lições. “À consciência nacional é indispensável essa ensimesmação na história.” (“A ‘Renascença Portuguesa’ e o ensino da História Pátria”, pp. 78-79). Consciência do estar e do agir na trama temporal. Qualquer educador republicano assinaria estas (e outras) páginas de Jaime Cortesão. O companheiro de Teixeira de Pascoaes e de Leonardo Coimbra na orientação da Renascença Portuguesa tem da história uma visão poética e cívica. Respalda-se no poeta e no filósofo amigos (e em Oliveira Martins) para a sua proposta de um misticismo naturalista em que a Arte desempenhe o papel equivalente ao das antigas religiões. Dessa nova mística colectiva, poeticamente religiosa e anticatólica, ressurgiria Portugal. |
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