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Para Joaquim de Vasconcelos, o estudo das tradições da arte portuguesa não constitui apenas uma renascença artística, é a solução racional e económica para elevar da pobreza a vida dos operários. Existe no historiador a procura da democratização da arte a todas as classes, em consonância com um movimento que outros intelectuais do seu tempo prosseguem, de crença na instrução. O historiador desenha para a posteridade uma ideia movível de herança, a partir de uma concepção íntima e popular do entendimento das artes, da compreensão de que a arte deve deixar de ser cortesã e a educação artística abster-se de ser inacessível ao povo. A ligação da alta arte com as artes industriais pela preservação dos modelos culturais de uma nação ressoa a partir de uma das suas bem conhecidas invetivas: “É preciso que a arte seja o pão quotidiano de todos e que esse pão seja barato e de fácil digestão” (O Ensino, Número 1, Porto, Tipografia Ocidental, 1877, p.4). Bibliografia ativa: Os Músicos Portugueses. Biografia-Bibliografia, Porto, Imprensa Portuguesa, 1870; O Consumado Germanista (vulgo o senhor José Gomes Monteiro) e o Mercado das Letras Portuguesas, Porto, Imprensa Portuguesa, 1873; Albrecht Dürer e a sua Influência na Península, Porto, Imprensa Portuguesa, 1877; A Reforma de Belas-Artes: Análise do Relatório e Projetos da Comissão Oficial Nomeada em 10 de novembro de 1875, Porto, Imprensa Literário-Comercial, 1877; Camões em Alemanha. Ensaio Crítico em Memória do Terceiro Centenário, Porto, Tipografia Comercial, 1880; Conde de Raczynski (Athanasivs). Esboço biográfico, Porto, Imprensa Portuguesa, 1885; Da Arquitetura Manuelina. Conferência realizada na Exposição Distrital de Coimbra, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1885; “A pintura portuguesa nos séculos XV e XVI (Segundo ensaio). Grão-Vasco”, Portugal Antigo e Moderno: Dicionário geográfico, estatístico, corográfico, heráldico, arqueológico, histórico, biográfico e etimológico de todas as cidades, vilas e freguesias de Portugal e de grande número de aldeias…, Volume XII, Lisboa, Livraria Editora de Tavares Cardoso & Irmão, 1890, pp. 1854-1883; Guia do Museu Municipal do Porto, Porto, Tipografia Central, 1902; O Ensino da História da Arte nos Liceus e as Excursões Escolares, Porto, Tipografia de A. J. da Silva Teixeira, 1908; “Conferência (28 de Janeiro de 1915)”, O Instituto. Revista Científica e Literária, Vol. 63, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1916, pp. 291-305. |
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