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Data também da época dos primeiros movimentos intelectuais o seu encontro, em 1917, com o historiador e diplomata pernambucano Manoel de Oliveira Lima (1853-1928) e a profunda e marcante amizade daí nascida. Iniciada em Recife, ela se intensificou nos anos seguintes em outro cenário, os EUA, país em que Oliveira Lima já se havia fixado pessoal e profissionalmente, com a doação de sua grandiosa biblioteca à The Catholic University of America, em Washington, e para onde Gilberto Freyre seguiu, em 1918, para realizar seus estudos superiores – primeiro na Universidade de Baylor, em Waco (Texas), depois na Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Em Baylor, destino definido tanto pelas ligações acadêmicas e religiosas entre a Universidade e o colégio recifense quanto pelo fato de seu irmão já estudar lá, ele ficou até 1920, quando obteve o grau de Bachelor of Arts; no ano seguinte, ingressou na Faculdade de Ciências Políticas de Columbia interessado em obter o doutoramento, mas razões pessoais de vária ordem (de dilemas financeiros à solidão), fizeram com que se limitasse a apresentar, em 1922, uma dissertação de mestrado (Master of Arts), intitulada Social life in Brazil in the middle of the 19th Century, publicada no mesmo ano na Hispanic American Historical Review (v. 5, n. 4, nov. 1922). No decorrer desse período, Oliveira Lima tornou-se seu mentor intelectual e, mais do que isso, uma espécie de “segundo pai”, possibilitando-lhe amparo pessoal e franqueando-lhe uma preciosa rede de relações, a qual, inclusive, garantiu seu orientador em Columbia, o professor de História William Shepherd. |
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