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Não deve restar dúvida, portanto, de que Gilberto Freyre pensava, falava e escrevia como historiador. E, tomados em par, os textos citados podem ser lidos como um verdadeiro manifesto por uma nova história do Brasil. Uma história livre, até onde fosse possível, de ideias preconcebidas e, ao mesmo tempo, permeada pela sociologia, pela antropologia, pela psicologia ou qualquer outra ciência que possibilitasse a melhor compreensão de seus processos. Uma história apoiada em fontes as mais diversas, que permitissem tanto a reconstituição multifacetada e global do passado quanto a compreensão da sua dinâmica. Uma história marcada pelo comprometimento do historiador com seu objeto, produzida pelo entrecruzamento da objetividade científica com a subjetividade analítica. Uma história que, sem se limitar apenas a si mesmo, orientasse modernas interpretações da sociedade brasileira, que avançassem os limites das abordagens habituais, ou “tradicionais”. Uma história, enfim, que revolucionasse o conhecimento sobre o Brasil e se convertesse, no limite, em seu novo paradigma. |
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