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Arquitetado e escrito entre 1930 e 1933, com o autor circulando, de modo um tanto errante e não sem dificuldades, entre a América e a Europa, entre o Rio de Janeiro e Recife, o ensaio parecia não entusiasmá-lo às vésperas do lançamento. Em carta ao amigo Rodrigo Melo Franco de Andrade, que, no Rio, o representava junto ao editor Augusto Frederico Schmidt, Freyre dizia: “esse livro já me deu bastante trabalho e aborrecimento – e o meu papel agora é cuidar de outra vida, e entregar o livro aos seus verdadeiros e legítimos donos – o editor e os possíveis curiosos que se deem ao trabalho de comprá-lo e lê-lo. Preciso realmente cuidar da vida” (À sombra das palmeiras, 2010, p. 131-132). Uma vez nas livrarias, porém, suas mais de trezentas páginas provocaram grande e imediato impacto, com praticamente todos os nomes importantes da crítica rendendo elogios e mais elogios à excelência do texto, das análises que apresentava e dos fundamentos, tanto teóricos quanto documentais, que a sustentavam. |
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