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Este segundo livro apareceu em 1936, com o título Sobrados e mucambos. Decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano, publicado pela Companhia Editora Nacional, de São Paulo, em sua respeitabilíssima Coleção Brasiliana, mesmo ano em que o editor Schmidt lançou a segunda edição de Casa-grande & senzala. Gilberto Freyre aproveitou a coincidência para explicar e sustentar, no espaço das próprias obras, o seu modo de analisar o Brasil: no novo prefácio a Casa-grande, afirmava ter se limitado a “procurar fixar certos aspectos da formação patriarcal da família brasileira, às vezes aventurando-se a interpretações”, mas a tarefa de concluir, “por certo mais nobre”, deixava para um grupo que vagamente denominava “pensadores”, pois ali se reuniam apenas “um grupo de fatos que, por sua significação social, talvez deem um pouco que pensar”. Mais adiante, ao justificar a escassez de referências aos “grandes mestres da nossa história”, como Francisco Adolfo de Varnhagen, Capistrano de Abreu e Oliveira Lima, explicava-se pelo fato de ter conferido primazia à variedade e quantidade de fontes frente à bibliografia, o que “humanizaria” a reconstrução do passado (CGS, 1936, p. 33-34). |
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