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As explicitações acompanhavam a 2ª edição deste estudo, saída em 1982. No respectivo Prefácio, num tempo em que a despromoção do político dificultava a caracterização do “mundo português”, o estudo sobre Pombal apresentava-se como o estudo do processo de decisão, e nesta dialéctica JBM invocava Hegel, num conjunto de referências em que incluía Burnham que chamara, precisamente, a atenção para a dinâmica empresarial. Tratava-se de estudar o tempo de Pombal, formular hipóteses para a compreensão de uma situação conjuntural. E a esta luz Macedo insistia na clarificação dos conceitos políticos, afastando a noção de absolutismo monolítico e substituindo-a pela de “absolutismo como teoria do poder”, conceito que tinha defendido, como lembrava, no artigo que lhe consagrou no Dicionário de História de Portugal, dirigido por Joel Serrão. Segundo esta concepção, Pombal seria o indivíduo emergente de um grupo que representava uma alternativa política. Em todos os casos, era necessário lembrar todas as formas de equipamento social, incluindo o tecnológico, a que prestara atenção noutro trabalho fundamental, a sua tese de doutoramento. E como estímulos para esta 2ª edição, referia Luís de Albuquerque e invocava, de novo, Silva Marques e Magalhães Godinho. E elucidava sobre o que ficara a dever a Hegel e ao jovem Karl Marx, a Ernest Mach e Luppol, Gama Barros, Alberto Sampaio, Basílio Teles, Paulo Merêa, J.Lúcio d’Azevedo, Alfredo Pimenta, Veiga Simões, Mário de Albuquerque, Vitorino Magalhães Godinho, e no método, a Marc Bloch e Lucien Febvre. |
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