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JBM rejeitou a História como sistema, a História como estrutura auto-sustentável, mas soube servir-se dos critérios do tempo longo, em diálogo com os factores de mudança. Compreendeu, por isso, a posição historiográfica de Braudel, que o marxismo procurou, sem o conseguir, chamar totalmente a si insistindo nas determinantes do mundo físico e material e confundindo a definição da dinâmica económica com a de capitalismo. A esta coincidência Braudel contrapusera a importância da opção humana e do mundo económico como um humanismo. Igualmente, perante o estruturalismo matemático, JBM advertiu da importância dos fenómenos minoritários em História e da capacidade pessoal de formar uma apreciação. Mas outra ordem de referências se poderia também colher dos seus cursos magistrais: a recepção das contribuições de Oswald Spengler, Lewis Mumford, Vilfredo Pareto, George Kennan e Frederic Mauro. Deste grupo, a que seria necessário juntar, de novo, Max Weber faziam parte as referências sociológicas e estratégicas marcantes na sua obra, que acompanham as suas preocupações sobre a caracterização dos fenómenos políticos pelo estudo da formação e substituição das elites na história portuguesa. |
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