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Também quanto aos recursos técnicos, forjou o seu próprio equipamento náutico e a sua forma administrativa, que também são aspectos relevantes da cultura. A esta luz JBM elucidou, em 1973, sobre a polémica que rodeava o uso da expressão “estrangeirado” e a evolução do sentido que lhe fora atribuído, desde a censura àquele que não compreende a estrutura civilizacional e cultural em que teve a sua génese, à validação como superior, das propostas oriundas dos que assumem uma posição crítica e um princípio de validação exógeno. E neste ponto Macedo interrogava-se sobre “se a criação do ”estrangeirado” não esquematiza o problema das influências em formas que subalternizam outros factores”, se não faz parte de um esquema de auto-valorização, de um aristocratismo de situação, qualquer que seja. Então seria necessário perscrutar as verdadeiras tensões dialécticas na cultura e na sociedade portuguesa e verificar a real dimensão e significado do “estrangeirado”. |
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