................................
A EQUIPA
CONTACTO
A actividade científica a nível internacional acompanha todo este percurso: em 1980, toma parte na III Reunião Internacional de Camonistas em Coimbra e no colóquio da Society for Spanish and Portuguese Studies, em Nova York. Em 1982 rege um curso de extensão universitária em São Paulo, Brasil. Em 1985 apresenta, no I Congresso sobre opções estratégicas do Portugal pós-imperio, promovido pelo Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais, na Fundação Calouste Gulbenkian, a comunicação “Opções estratégicas e internacionais de Portugal Contemporâneo – uma perspectiva crítica”, desenvolvendo posteriormente vários aspectos da interpretação do contributo de Portugal para a União Europeia. Em 1988 desempenha missão académica pela Academia Portuguesa da História junto do Comité International des Sciences Historiques. Em 1990 intervém, na George Washington University, com a conferência “The Discoveries as an Experimental Realization”, no âmbito da conferência internacional “Portugal and Spain of the Navigators: The Age of Exploration”; intervém, também, em Roma, no Programa “Origens do Estado Moderno”, da European Science Foundation que fora convidado a integrar, com a conferência “O Estado na Historiografia e na Teoria e Filosofia Contemporâneas”. É, nesse mesmo ano, o orador oficial no Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, no Dia de Portugal. Em 1991 rege um curso na Universidade de Colónia e desloca-se ao Zimbawe para proferir a conferência “Portugal, the Discoveries and Africa”. Em 1993 apresenta a conferência “The Mediterranean as the Cradle of European Civilization”, no âmbito do Europaishes Forum Alpbach.
Pelo seu curriculum académico e científico pode comprovar-se a importância atribuída por JBM aos contactos com a investigação científica estrangeira e à presença de historiadores portugueses nos congressos internacionais da especialidade. Pessoalmente têm especial relevo as investigações que levou a efeito nos arquivos de Paris em 1959, de Londres em 1959 e em 1970, ano em que particularmente se debruçou sobre a história das empresas e das relações dos portugueses com ingleses, judeus e outras nacionalidades. A inserção no mundo científico internacional acompanhou-o durante toda a vida e manifestou-se, quer na forma como se manteve actualizado e presente nos debates públicos e internacionais quer, e isso será o mais importante, na dimensão internacional da sua obra que confere à História de Portugal o aprofundamento e o significado próprio à escala europeia e mundial.
