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Próximo da análise e do entendimento das condicionantes físicas, geográficas, mentais, de classe ou grupo social, JBM rejeitou, igualmente, o determinismo de qualquer destes factores como explicação única, procurando as opções da liberdade responsável. Afinal, a sua posição aproximar-se-ia da de Raymond Aron, que muito apreciou, bem como da denúncia de qualquer forma de “ópio do intelectual”. Pode verificar-se que esta posição se definiu, para JMB, muito cedo, quando se analisam os primeiros artigos e a sua primeira grande obra a que atrás se fez referência. Ela levou - o a aproximar-se de Jaime Cortesão, o historiador de concepção global e de exigência explicativa do real, como está manifestada, em concreto, na obra Os factores democráticos da formação de Portugal. JBM é o orador, em 25-I-1953, em nome do grupo de História, no banquete de homenagem a Jaime Cortesão regressado do exílio. Este apreço por Cortesão será expresso mais tarde, no estudo “A teoria da História de Jaime Cortesão” editado na Prelo (1984). Noutras referências o próprio explicitou a importância que, no respeito aos estudos históricos, atribuía também a Alexandre Herculano, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Rebello da Silva, Oliveira Martins, António Sardinha e Silva Cordeiro. |
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