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O trabalho sobre O Bloqueio Continental, que veio a lume antes da tese de doutoramento mas que teve, como se depreende, gestação concomitante, merece citação entre as preliminares do estudo da produção historiográfica do Autor porque insiste em esclarecer pontos teóricos para a abordagem da história económica e das suas relações com a história política. No seu Prefácio, foca o tema das histórias nacionais, elementos preciosos de cultura, participando na formação de ideologias ou partes delas (o que são características das histórias universais) e que “compensam largamente a escassez de experiência directa dos homens, inevitável nas histórias universais. No plano da experiência directa, nada pode substituir a sequência dos acontecimentos nacionais” que fornece o “sentido unitário de um corpo social complexo e integralmente estruturado em todas as modalidades da existência humana, que se sintetiza num corpo colectivo, sobretudo quando politicamente independente”. Como historiador, Macedo chamava a atenção para “ o indeclinável particular que as histórias nacionais contêm”, e numa segunda ordem de considerações, dentre as várias perspectivas a que a História fora chamada a responder, militar, política, religiosa, relevava agora a económica, a que faltaria, em muitos casos, a justa classificação dos problemas em relação ao tempo e a justa avaliação dos casos particulares. |
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