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A EQUIPA
CONTACTO
Ingressa por concurso como Segundo Assistente da Faculdade de Letras, cabendo-lhe as aulas práticas de Teoria da História, cadeira regida por Virgínia Rau (em que terá regência em 1963) e as aulas práticas de História dos Descobrimentos e Colonização Portuguesa, regida por Manuel Heleno. Seguem-se as atribuições da leccionação de História Moderna e Contemporânea (1958), História da Cultura Portuguesa (1959), História da Cultura Moderna (1960), História de Portugal II (1960), História de Portugal I (aulas práticas, em 1964/65). Em Junho de 1964 defende a tese de doutoramento sobre Problemas de história da indústria portuguesa no século XVIII.
Estava provada a sua inserção no meio académico e o apreço que recebia da comunidade científica nacional e internacional: em 1963 participava no 5º Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros em Coimbra e era nomeado co-secretário da Comissão Portuguesa do Comité International des Sciences Historiques; em 1965 dava-se a sua participação no 2º Congresso Internacional de História Económica em Munique, seguia-se uma missão no Brasil e a participação, em 1966, no VI Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros em Boston e Nova Yorque.
A partir do ano lectivo de 1965/66 exerceu também docência no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (História Económica) e a investigação no Gabinete de Investigações Económicas, até 1972, ano em que as declina pela dificuldade de as conciliar com a actividade na Faculdade de Letras de Lisboa. Nesse ano, orientava um curso no Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina. Em Maio e Junho de 1967 têm lugar as provas de Agregação e no ano seguinte as provas de concurso para Professor Catedrático. Escolhe, então, a Cátedra de História Moderna e Contemporânea de Portugal onde desenvolverá assinalável magistério com o seu pensamento estruturado, as suas excepcionais argúcia e capacidade argumentativa e o seu conhecimento sempre actualizado sobre a investigação e bibliografia estrangeira, termos de comparação fundamentais para avaliar a posição e o significado de Portugal e da sua História na realidade internacional. Rege, ainda, o Seminário de História Moderna e as cadeiras de Teoria da História e História da Cultura Moderna e Contemporânea. A este respeito, devem citar-se as diversas colectâneas dos seus cursos, procurados por gerações de alunos que neles obtinham os esquemas interpretativos, as argumentações e o apontamento das consequências.
