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E para concluir esta nota uma referência é devida à sua condição de grande vulto das letras nacionais. Cultor da língua como raríssimos outros autores contemporâneos, e atrás sumariamente se deixou já entender, A. J. S. assinou, com efeito, uma prosa de ímpar qualidade comunicacional e estética. Caracterizada pela fluidez, a propriedade lexical, uma sintaxe equilibradamente harmoniosa e um ponderado e didáctico uso das figuras do discurso. E assim é uma escrita que nos prende de forma inapelável e magnetiza. Pelo que, ao lermos um texto de Saraiva, deparamo-nos com um scholar multifacetado, atraído pelas altas voltagens do debate filosófico e estético, pela intervenção política, mas de igual modo atento à dimensão performativa do acto da escrita. E isto, sem qualquer prejuízo da tensão doutrinal no mesmo investida. |
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