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SILBERT, Albert | |||||||||||||
Portugal, porém, continuou sempre a interessá-lo e Albert Silbert continuou a publicar estudos sobre a sua história no período oitocentista debruçando-se cada vez mais sobre as relações externas do país, em particular as relações com a França, e estendendo o seu interesse à segunda metade do século XIX como o mostram textos como “Les relations franco-portugaises à la fin du XIX e siècle” ou “ A crise portuguesa de 1890-91 vista de França”, respetivamente publicados no volume Histoire du Portugal, Histoire Européenne e na revista Análise Social (“A crise portuguesa de 1890-91 vista de França”, Análise Social, nº 123-124, (1994) pp. 1093-1115). Assim se foi construindo esse outro percurso aberto já nos distantes anos de 1950 e consolidado com textos como “La France et la politique portugaise de 1825 a 1830” e “Revolution française et tradition nationnale: le cas portugais” (“La France et la politique portugaise de 1825 a 1830”. “Révolution française et tradition nationale: le cas portugais”, O Liberalismo na Península Ibérica…, 1982, 1º vol., pp. 41-61). Boa parte destes textos e outros mais antigos, versando outras matérias, seriam publicados pouco depois da sua morte por Miriam Halpern Pereira dando origem ao volume Portugal na Europa Oitocentista cujos materiais tinham sido já entregues pelo autor à editora que o viria a publicar. Nesse volume podemos encontrar, em tradução portuguesa, a grande maioria dos seus textos breves, o que o torna imprescindível para um melhor conhecimento da sua obra pelas gerações mais novas. Depois do seu falecimento, em Paris, a 30 de dezembro de 1996, foram-lhe feitas várias homenagens em diferentes revistas científicas portuguesas. A Ler História consagrou-lhe um pequeno dossier com participação de duas historiadoras e duas geógrafas, respectivamente, Miriam Halpern Pereira, Fátima Sá e Melo Ferreira, Susanne Daveau e Denise de Brum Ferreira (“ Homenagem a Albert Silbert 1915-1996”, Ler História, nº 32 (1997) pp. 163-177); a Finisterra dedicou-lhe textos de autoria de Carlos Alberto Medeiros e Mariano Feio (“Albert Silbert 1915-1996” Finisterra, XXXII, (1997), pp. 103-104, Mariano Feio (“Um historiador no campo”, Idem, pp.105-107); a Pénélope um in memoriam de Nuno Gonçalo Monteiro (“Albert Silbert: In Memoriam”, Penélope, 17, 1997) e a revista História um texto de Vitorino Magalhães Godinho (“Os novos caminhos para conhecer Portugal”, História, 29 (Março, 1997) pp. 28-37). Todos testemunham o reconhecimento, apreço e estima de que Albert Silbert e a sua obra foram alvo em Portugal. |
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