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História das Instituições I 1779-1884 | 1885-1974 |
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Estão, entre muitas outras, a referência marcante da microssosiologia de Georg Simmel (1858-1918) que irá contribuir para a desconstrução dos mecanismos de centralidade política; as linguagens taxonómicas e de diferenciação política e social a partir das obras de Norbert Elias (1887-1990) sobre a sociedade de corte e o processo civilizacional; a descoberta da autonomia de certos instrumentos e práticas do Estado (burocracia e administração) no seguimento do contributo de Max Weber (1864-1920) para o entendimento das instituições como formas sociais duráveis de organização do poder; a crítica sociológica de Émile Durkheim (1858-1917) à teoria jurídica liberal, nomeadamente ao monopólio da imposição do poder supra-individual do Estado, acentuando o carácter social e solidário das normas jurídico-institucionais - uma espécie de consciência social; a sociologia de Georges Gurvitch (1894-1945) ao destacar os aspetos “não oficiais” do direito, a oposição entre o direito escrito e o direito vivo enraizado nas tradições, nos costumes e na vida das comunidades, uma teia de poderes multifacetados e plurais; os vários estruturalismos que abriram novas análises sobre o poder (produção simbólica, processos de inculcação, imposição das estruturas estruturantes e dispositivos disciplinares) que seriam incorporadas no arsenal teórico da pós-modernidade (por exemplo, Pierre Bourdieu, Michel Foucault, Gilles Deleuze, Pierre Legendre e Félix Guattari - para um enquadramento destas questões e bibliografia, ver Hespanha, 1986). E, mais recentemente, haverá que realçar as variantes do neo-institucionalismo com novas contribuições teóricas no campo histórico, sociológico e da ciência política (Hall, “As três versões do neo-institucionalismo”, 2003). |
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