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História das Instituições I 1779-1884 | 1885-1974 |
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Podemos concluir que a historiografia institucional, ao longo do período coberto por este DHP, foi marcada, fundamentalmente, pelo positivismo e pela teoria liberal estadualista e não evidenciou quaisquer tendências teóricas de interpretação (ver, para boa parte do período, Armando C. Homem, «Do Liberalismo à República ou um Tempo de Oportunidades Perdidas: para um perfil do “historiador português” de Oitocentos», Revista Portuguesa de História, 42, 2011, pp. 85-94). O contexto foi, também, marcado pela preferência por temas como as cortes, municípios, poder régio, organização da administração central e corporações, uma escolha justificada pelo liberalismo para quem estas instituições marcaram o programa regenerador contra o «absolutismo», como pelo Estado Novo devido à natureza ideológica do regime. Seja como for, esta história das instituições contribuiu com inegáveis serviços para a futura historiografia: incorporação dos arquivos dos organismos do Antigo Regime, custódia e criação de instituições de arquivo, tratamento documental (instrumentos de descrição e acessibilidade), produção em massa de coleções de legislação, dicionários e repertórios e, não menos importante, a formação de arquivistas e bibliotecários. |
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