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Filho de Vitorino Henriques Godinho e de D. Maria José Vilhena Barbosa de Magalhães. Seu pai, oficial do Exército, com o curso do Estado-Maior tendo desempenhado funções de Chefe do Estado-Maior do Corpo Expedicionário Português na frente de combate na Flandres durante a Grande Guerra (1914-1918), esteve colocado como adido militar na Embaixada de Portugal em Paris e foi professor na Escola de Guerra e dos Altos Estudos Militares. Fazia parte do grupo dos “jovens turcos”, oficiais do Exército que procuravam transformar a República Portuguesa recém-proclamada (5 de Outubro de 1910) num regime novo e progressivo; foi deputado, Ministro dos Negócios Estrangeiros e do Interior, Director-Geral (e reorganizador) da Estatística. Os senhores da ditadura (1926) impediram a sua promoção ao generalato passando à reserva como coronel. Por parte da Mãe descendia de famílias ilustres de Aveiro, sendo sobrinho do oficial do Exército Manuel de Almeida Maia Magalhães, republicano que defendeu o novo regime logo na primeira incursão, em 1911, que se bateu na Grande Guerra em África e em França, que foi preso por Sidónio, que teve papel de destaque no combate à Monarquia do Norte; e que foi governador colonial de Cabo Verde e de Macau; um outro tio, José Maria Vilhena Barbosa de Magalhães foi famoso advogado (Bastonário da Ordem em 1933), professor da Faculdade de Direito de Lisboa, tendo sido deputado e Ministro da Justiça, da Instrução Pública e dos Negócios Estrangeiros. Democrata convicto e militante, mantendo-se no Partido Republicano Português de Afonso Costa, seria aposentado coercivamente da sua cátedra. |
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