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Mas há que assegurar a sua subsistência e a dos seus. Dedica-se à edição de livros que dirige e traduz. Os leitores portugueses vão assim dispor de textos fundamentais, ainda hoje de consulta obrigatória: é “Marcha da Humanidade” lançada pelas Edições Cosmos de Lisboa. E trabalha também para si. De entre as obras que então saem, merece atenção especial A Crise da História e as suas Novas Directrizes. Nela podemos medir o fosso entre os anseios do historiador em formação e aquilo que a história – ensino e pesquisa – ia sendo no Portugal de então: basta ver o que a muito governamental Academia Portuguesa da História publicava e o que nela se debatia. A Crise da História é um livro irremediavelmente datado. A actualização problemática por que Magalhães Godinho lutava acabou por acontecer, em boa parte por sua acção e inspiração e mesmo orientação. |
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