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Vitorino Magalhães Godinho queria empreender uma ingente obra de compreensão e explicação de Portugal. Indispensável para nos sabermos como Portugueses. Claro que, como todas as grandes tarefas e a ambição de atingir o global, era um que fazer que nunca ficaria completo. Mas o que foi sendo escrito e publicado é imenso e obriga a avançar na destrinça da complexidade de um passado que é preciso investigar: nos seus êxitos e nos seus fracassos. Muitos são, pois, os títulos com o historiador contribuiu para essa construção do nosso devir. Ao mesmo tempo que se esforçava por reflectir sobre a actualidade, sobre a realidade nacional que não conseguia esquecer ou pôr em suspenso. Alertando para a crise que cedo detectara e que se devia a um rumo da economia que negava o contributo das demais ciência humanas confinando-se a uma oca “teoria económica”. E vêm os novos contributos, com uma atenção especial à construção europeia, com natural desconfiança democrática de quanto se cozinhava em assembleias restritas, afastando os cidadãos. Entendia que a constituição da Europa tinha que ser discutida e aprovado pela comunidade e não por uns tantos dirigentes. Entendia que havia que era preciso Mudar de rumo. Sem separar os problemas de Portugal dos problemas da Europa, como intitulará um dos seus últimos livros de intervenção cívica. |
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