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De apresentação muito didáctica (os Documentos destinava-se originariamente aos seus alunos da Faculdade de Letras), apresenta questões e sugeria vias de estudo para se perceber o significado da arrancada portuguesa além-mar. Logo aí a fonte histórica é considerada como uma manifestação ou expressão com significado cultural. Trata-se de usar o que Lucien Febvre denominou como ferramenta mental. “As fontes são construídas correlativamente à construção dos próprios factos.” “A construção da documentação […] é por si só um facto histórico e é simultaneamente uma fonte porque é uma obra cultural que nos permite mediatizar toda a atitude mental, toda uma ferramenta […].” “Em meu entender, a história deveria, se possível, assentar predominantemente em fontes publicadas, e o ideal seria que nela assentasse exclusivamente para que todos pudessem verificar as interpretações (o carácter universal da verificabilidade é imprescindível em ciência).” |
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