O centro da sua atenção é a reforma pombalina de que é um fervoroso admirador. Na obra Alexandre Herculano e o Ensino Público (1910), após ter analisado as fontes, critica o seu liberalismo individualista.

Sobre António da Costa (1824/1892), A Instrução Nacional, (1870) começa por abordar a necessidade da instrução popular e a sua relação com a liberdade, relaciona a instrução popular com a descentralização administrativa e termina com a organização do ensino e as suas fases evolutivas, realçando o Setembrismo e Passos Manuel. Na História da Instrução Popular em Portugal desde a fundação da monarquia até aos nossos dias, (1871) segue as mesmas diretrizes desde a época medieval.

José Silvestre Ribeiro (1807/1891) é autor do trabalho mais completo sobre instituições educativas e culturais, a Historia dos Estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artísticos de Portugal nos Successivos Reinados da Monarchia, 1871. Começa com uma introdução sobre as origens e, depois, descreve as instituições por reinados a que acrescenta os infantes D. Luís e D. Maria. Com D. Catarina, mulher de D. João III, estuda os colégios que fundou, a UE e a UC com os seus colégios. Com D. Pedro II trata de várias academias, o mesmo acontecendo com D. João V. Com D. José aborda a reforma pombalina. Pratica a ordenação por índices e através das referências e notas verificamos que utiliza fontes bibliográficas, a Monarquia Lusitana, o Elucidário, variadas memórias da Academia, catálogos e colectâneas de legislação, documentos da UC, crónicas e livros antigos.

Pouco mais se poderá sinalizar sobre a historiografia institucional até ao final da I República para além de Borges Grainha (1862/1925), Histoire de la Franc-Maçonnerie en Portugal (1733-1912), Lisboa, A Editora, 1913, e o trabalho de Esteves Pereira e Guilherme Rodrigues, Portugal. Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, ilustrado (7 vols 1904-1915). A partir da ditadura militar e, sobretudo, durante o Estado Novo foram muitos os historiadores que publicaram temas institucionais o que nos obriga, na economia deste texto, a escolher os mais representativos.

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